quarta-feira, 23 de julho de 2008

Capacitação de diretores e coordenadores em alimentação e Nutrição: Última aula Teórica do Curso

O último dia do curso de capacitação de diretores e coordenadores aconteceu no dia 25 de junho e contou com a presença de duas coordenadoras do CCI. Primeiramente, elas apresentaram o que estão fazendo para promover a inserção do tema alimentação saudável na escola. Relataram a confecção e entrega de panfletos como meio de divulgação para toda a comunidade, as informações também são repassadas nas reuniões entre coordenadores e professores, e responsáveis por cada setor e seus funcionários. Realizaram palestras, cursos, semana da alimentação, orientação dos professores para trabalharem alimentação diariamente, montagem de uma oficina e aferição de peso e estatura dos alunos nas aulas de educação física.

As coordenadoras relataram não encontrar dificuldades na execução das atividades.
As nutricionistas do projeto apresentaram os resultados dos estudos de caso realizados em todas as escolas, desde o início do semestre. Isso aumentou a interação entre as participantes e as realidades das demais escolas, elas puderam conhecer certas atitudes e tentaram compreender as necessidades de certas ações. Fizeram relação com outras escolas que trabalharam e falaram da vantagem de se ter um professor que come com os alunos “Se a gente pensar no lado pedagógico, de estimular, é bom. Não só comer com eles, mas da mesma merenda”.
Após o intervalo a discussão girou em torno do papel dos atores da comunidade escolar e em como avaliar se o tema alimentação saudável está inserido no Projeto Político Pedagógico da escola. As participantes citaram os papéis corretamente e sugeriram como poderiam avaliar se cada um está cumprindo o seu.
Os professorem seriam avaliados na coordenação, na execução dos cadernos de planejamento das aulas e nas aulas que elas assistem em sala mesmo; com os demais funcionários, atores que elas consideram os mais difíceis de avaliar devido ao menor contato, teriam conversas; a cantina seria avaliada pelos alimentos que oferece, higiene e organização do local e dos funcionários e a avaliação da nutricionista ocorre indiretamente pela oferta da lanchonete. Os pais seriam avaliados observando-se os alunos, os lanches que levam para a escola e em reuniões com eles.
Ao final da aula foram respondidos os questionários de pós-teste e de avaliação do curso e foi feita uma avaliação oral sobre os efeitos do curso na vida delas.
Relataram que a própria alimentação mudou, e que conseguiram mudar a atitude profissionalmente, acreditando que as informações foram internalizadas. “E tenho agora a preocupação de estar em aula observando os alunos, e isso veio logo após o primeiro dia do curso” enfatizou uma delas.
O ponto negativo que destacaram do curso foi o local e horário. Já os pontos positivos foram o conhecimento adquirido e o aprofundamento, que melhorou a argumentação com os professores e orientação dos mesmos.
O que esperam do projeto no segundo semestre são mais teatros na escola, a presença de uma nutricionista para conversar com os pais, nas reuniões, e mais informações sobre alimentação saudável.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Aplicação de estudos de caso para os diretores e coordenadores de escolas como atividade do curso de capacitação em alimentação e nutrição

No mês de junho, foram realizadas visitas às quatro escolas para aplicação de novos estudos de caso com os diretores e coordenadores referentes aos assuntos abordados na terceira aula de curso e suas realidades.
Os estudos foram respondidos por 7 participantes e somente uma escola tentou entrar em contato com o SUS e o CAE. Os participantes, de maneira geral, acham importante a presença do conselheiro na escola se for para melhoria e crescimento, mas não souberam destacar ao certo as funções do mesmo.
A escola pública da zona urbana não acha interessante que a merendeira altere o cardápio, mesmo que seja para melhorar o sabor, se acaba faltando alimentos no final do mês. Acham importante informar a nutricionista, mas primeiro a escola tentaria resolver sozinha e depois levaria isso à Secretaria. Acreditam que o horário fixo do merendeiro deve ser cumprido para não haver sobrecarga de funcionário ou variação de lanches entre um turno e outro. As respostas das outras escolas foi semelhante. Sobre a avaliação de crianças que entram e saem da escola eles afirmam que é uma característica da escola e que não têm controle com quem sai, sendo correto entrar em contato com a família e fazer com que ela procure o centro de saúde. Já as crianças que entram na escola eles acham que vale a pena buscar esse acompanhamento.
Em uma escola pública da zona rural é normal acontecer alteração da merenda pela falta de alguns alimentos, e eles informam a nutricionista sempre. Os professores comem da merenda dos alunos por ser uma escola distante de outro ponto onde a refeição pudesse ser feita. Eles acham importante os professores comerem com os alunos, mas já procuraram resolver essa questão, os professores levam dinheiro para comprar alimentos pro seu almoço ou levam de casa. Acham importante conversar com os pais sobre a alimentação das crianças e sobre as frutas e hortaliças da época que ficam mais baratas. Sobre a saída de alunos da escola, eles relataram que se o aluno estiver com sobrepeso ou baixo peso é importante falar com os pais que o filho foi avaliado e que se ele puder, deve procurar um médico para orientá-lo.
Na outra escola de zona rural foi relatado que a merendeira não deve modificar o lanche porque tudo já vem controlado da Secretaria da Educação e que se ocorrer, a nutricionista deve ser avisada. Sobre o SUS fazer a avaliação das crianças, eles disseram que agora que sabem dessa possibilidade irão atrás.
A escola particular relatou que a avaliação das crianças está sendo feita na aula de educação física e não referiu o SUS como opção. Eles disseram que não deve acontecer de funcionários da cantina trabalharem sem uniformização e sem controle higiênico-sanitário adequado, que os supervisores devem acompanhar o funcionamento da cantina e que ao terem ciência de algo assim devem tomar providências. Falaram que um alimento sem higiene deixa de ser saudável e que a responsabilidade é do diretor, mas também de todos os funcionários. Sobre a hipótese de um pai de aluno vender lanches não saudáveis na escola para ajudar no pagamento da formatura do filho, eles colocaram que não pode ocorrer porque há um contrato com a cantina e por ir contra o discurso saudável que a escola assumiu, prejudicando assim o andamento do projeto.
Com esses estudos de caso pudemos continuar avaliando a absorção das informações do curso pelos participantes, além de descobrirmos novos pontos que devem ser enfatizados na educação permanente.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Seleção de estágio de graduação segundo semestre 2008

Olá!

Estamos divulgando os nomes dos selecionados no estágio de graduação para o segundo semestre de 2008:


Kaline de Faria Machado

Natalia Homorio Barreto

Barbara Alencar

Janaina Almeida Paz


Parabéns e sejam bem-vindas!
Equipe Projeto A Escola Promovendo Hábitos Alimentares Saudáveis

Seleção de estágio de pós-graduação segundo semestre de 2008

Olá!

Estamos divulgando os nomes dos selecionados no estágio de pós-graduação para o segundo semestre de 2008:


Érika Teixeira Guimarães

Francisco Assis S. Melonio

Fernanda de Oliveira Henz

Thayze Mara Tarouquela da Silva

Marcella Carolina Soares Lamounier

Marcella Neves



Parabéns e sejam bem-vindos!
Equipe Projeto A Escola Promovendo Hábitos Alimentares Saudáveis

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Festa Junina da Escola Aguilhada - São Sebastião


O arraial da escola rural Aguilhada, em São Sebastião, ocorreu no dia 28 de junho no período da manhã. A festa teve como objetivo a confraternização entre pais, alunos e toda a comunidade escolar.

O Projeto Escola esteve presente com um stand dando dicas de alimentação saudável, ensinando sobre rotulagem nutricional e orientando jogos pedagógicos desenvolvidos pelo projeto. A criançada adorou os joguinhos da memória, que trabalhavam com os grupos dos alimentos! Montaram também um quebra-cabeça e jogaram a corrida da alimentação. O stand foi uma atração a mais na festa, que teve muita dança e comida típica.

Amanda Queiroz - estagiária de pós-graduação

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